top of page

CENTELLA ASIÁTICA (Centella asiatica (L.) Urban.)

Atualizado: 9 de abr. de 2022


CENTELLA ASIÁTICA (Centella asiatica (L.) Urban.)
Foto: https://www.oficinadeervas.com.br/centella-asiatica

Nome científico: Centella asiatica (L.) Urban.

Nome popular: Castellano: Centella asiática, Hidrocotile; Nombres botánicos:Centella asiatica, Hydrocotile asiatica; Català: Centella asiàtica, Hidrocotilè; Português: Centella asiatica; Français: Centella asiatica; English: Asiatic pennywort, Gotu kola, Indian pennywort; Italiano: Centella asiatica, Tiigre del prato; Deutsch: Asiatisches Wassernabelkraut .

Família: Apiaceae (Umbelliferae).

Parte Utilizada: Parte aérea.

Composição Química: Ácidos triterpênicos (ácido asiático, ácido madecássico e ácido ásiaticosídeo); flavonóides (kampferol, quercetina, 3–glucosil–kampferol); ácidos graxos (ácidos linoleicos, lignocerico, linolênico, oleico, palmítico, elaídico e esteárico); alcalóides; saponinas; óleos essenciais; quercetina; cânfora; cineol; açúcares; sais minerais; aminoácidos; resinas.


Ação farmacológica:

As principais ações farmacológicas desta droga são cicatrizantes e venotônicas.


A ação cicatrizante foi demonstrada tanto para os extratos da droga quanto no caso do asiaticoside. O Asiaticoside estimula a ativação dos fibroblastos, tendo assim um efeito reepitelizante, ao estimular a produção de colágeno I in vitro, uma proteína chave na cicatrização de feridas. Além de demonstrar uma estimulação da síntese de colágeno em diferentes tipos de células, o asiaticoside aumenta a resistência à tração da pele recém-formada em ratos, promovendo a cicatrização de feridas.


Também inibe o processo inflamatório que pode causar hipertrofia nas cicatrizes.


Em relação à ação venotônica, foram realizados estudos que a confirmam tanto em animais de experimentação quanto em humanos.


Outras ações farmacológicas observadas em animais de experimentação são atividade antiúlcera, antiviral e imunomoduladora. Além disso, a atividade antiproliferativa in vitro dos queratinócitos, observada tanto para o extrato quanto para o asiaticoside e madecassoside, poderia sugerir um potencial uso como antipsoriático.


Indicações aprovadas pela ESCOP(Cooperativa Científica Europeia de Fitoterapia): insuficiência venosa crônica, varizes, cicatrização de feridas.


Indicações aprovadas pela Agência Europeia de Medicamentos (EMA): cicatrização de feridas (uso tradicional).


Vários estudos clínicos apoiam a sua aplicação na insuficiência venosa, angiopatia venosa hipertensiva, microangiopatia devido a voos longos (síndrome da classe económica), microangiopatia diabética, feridas pós-traumáticas e cirúrgicas, queimaduras de segundo e terceiro graus, úlceras cutâneas, prevenção de quelóides e cicatrizes hipertróficas, psoríase, gengivite, dermatite atópica, arteriosclerose, ansiedade e distúrbios cognitivos como a doença de Alzheimer.


Dosagem e Modo de Usar:

Administração tópica como infusão, extrato líquido, tintura ou pomada.


ESCOP (Cooperativa Científica Europeia de Fitoterapia):

- Uso interno (adultos): 0,6 g na forma de infusão, tintura ou extrato, até 4 vezes ao dia.

- Uso tópico: preparações semi-sólidas contendo 1% de extrato ou tintura.


EMA (Agência Europeia de Medicamento):

- Infusão: 0,6 g em uma pequena quantidade de água. Aplicar localmente, na forma de compressas mornas, 3 vezes ao dia (dose diária: 1,8 g).

- Pó: 0,6 g, aplicado localmente na área afetada 3 vezes ao dia (dose diária: 1,8 g).


Florien:

Uso interno:

- Infusão (rasura): 2g em 150 mL de água fervente, até três vezes ao dia;

- Pó: 500 a 2000 mg ao dia após as refeições;

- Extrato seco: 200 a 500 mg ao dia;

- Extrato fluido: 25 gotas três vezes ao dia após as refeições;

- Tintura: 50 gotas diluídas em água, três vezes ao dia.


Uso externo:

- Extrato glicólico: 2-5% em forma de géis, cremes e loções suavizantes; 3-6% em forma de cremes reparadores e restauradores; 1-5% em forma de creme pós sol.


Cuidados:

É uma planta de baixa toxicidade. A presença de taninos contraindica seu emprego a longo prazo por via oral em casos de gastrites e úlcera gastrointestinal. Pouco se recomenda em epilepsia, hiperlipidemia e durante a gestação e amamentação.


Interações:

Eles não foram descritos.


Bibliografia:

ALONSO J. Tratado de Fitofármacos y Neutracéuticos, 1°ed, Argentina, 2004.


ÁVILA, L. C. Índice terapêutico fitoterápico – ITF. 2 ed. Petrópolis, RJ, 2013.


Brinkhaus B, Lindner M, Shuppan D, Hahn EG. Chemical, pharmacological and clinical profile of the East Asian medical plant Centella asiatica. Phytomedicine 2000, 7: 427-448.


Bylka W, Znajdek-Awiżeń P, Studzińska-Sroka E, Dańczak-Pazdrowska A, Brzezińska M. Centella asiatica in dermatology: an overview. Phytother Res. 2014; 28 (8): 1117-24. doi: 10.1002/ptr.5110.


Bylka W, Znajdek-Awiżeń P, Studzińska-Sroka E, Brzezińska M. Centella asiatica in cosmetology. Postepy Dermatol Alergol. 2013; 30 (1): 46-9. doi: 10.5114/pdia.2013.33378.


Cesarone MR, Incandella L, De Sanctis MT, Belcaro G., Geroulakos G, Griffin M, et al. Flight microangiopathy in medium- to long- distance flights: prevention of edema and microcirculation alteration with total triterpenic fraction of Centella asiatica. Angiology 2001, 52: S33-37.


Cheng CL, Koo MW. Effects of Centella asiatica on ethanol induced gastric mucosal lesions in rats. Life Sci 2000, 67:2647-53.


De Sanctis MT, Belcaro G, Incandela L, Cesarone MR, Griffin M, Ippolito E, Cacchio M. Treatment of edema and increased capillary filtration in venous hypertension with total triterpenic fraction of Centella asiatica: a clinical, prospective, placebo-controlled, randomized, dose-ranging trial. Angiology 2001, 52: S55-59.


European Medicines Agency (EMA) - Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC). European Union herbal monograph on Centella asiatica (L.) Urban, herba. Draft. Revision 1. Amsterdam: EMA. Doc. Ref.: EMA/HMPC/489142/2020. Published: 29/10/2021.


European Medicines Agency (EMA) - Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC). Assessment report on Centella asiatica (L.) Urban, herba. Draft. Revision 1. Amsterdam: EMA. Doc. Ref.: EMA/HMPC/489140/2020. Published: 29/10/2021.


European Medicines Agency (EMA) - Committee on Herbal Medicinal Products (HMPC). List of references supporting the assessment of Centella asiatica (L.) Urban, herba. Draft. Revision 1. Amsterdam: EMA. Doc. Ref.: EMA/HMPC/489143/2020. Published: 29/10/2021.


Grbic J, Wexler I, Celenti R, Altman J, Saffer A. A phase II trial of a transmucosal herbal patch for the treatment of gingivitis. J Am Dent Assoc 2011; 142 (10): 1168-75.


Hou Q, Li M, Lu YH, Liu DH, Li CC. Burn wound healing properties of asiaticoside and madecassoside. Exp Ther Med. 2016;12 (3): 1269-1274.


Jana U, Sur TK, Maity LN, Debnath PK, Bhattacharyya D. A clinical study on the management of generalized anxiety disorder with Centella asiatica. Nepal Med Coll J 2010; 12 (1): 8-11.


Lokanathan Y, Omar N, Ahmad Puzi NN, Saim A, Hj Idrus R. Recent Updates in Neuroprotective and Neuroregenerative Potential of Centella asiatica. Malays J Med Sci. 2016; 23 (1): 4-14.


LORENZI, H.; MATOS, F. J. A. Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas cultivadas. 2 ed. Nova Odessa, SP: Instituto Plantarum, 2008.


Matsuda H, Morikawa T, Ueda H, Yosikawa M. Medicinal foostuffs XXVII. Saponins constituents of gotu kola: structures of new ursane- and oleanane-type triterpene oligoglycosides centellasaponins B, C, and D, from Centella asiatica cultivated in Sri Lanka. Chem Pharm. Bull 2001, 49: 1368-1371.


Paocharoen V. The efficacy and side effects of oral Centella asiatica extract for wound healing promotion in diabetic wound patients. J Med Assoc Thai 2010; 93 Suppl 7: S166-70.


Razali NNM, Ng CT, Fong LY. Cardiovascular Protective Effects of Centella asiatica and Its Triterpenes: A Review. Planta Med. 2019; 85 (16): 1203-1215. doi: 10.1055/a-1008-6138.


Sampson JH, Raman A, Karlsen G, Navsaria H, Leoigh IM. In vitro keratinocyte antiproliferant effect of Centella asiatica and triterpenoid saponins. Phytomedicine 2001, 8: 230-235.


Sairam K, Raoi CV, Goel RK. Effect of Centella asiatica L. On physical and chemical factors induced gastric ulceration and secretion in rats. Indian J Exp Biol 2001, 39: 137-142.


Shukla A, Rasik AM, Jain GK, Shankar R, Kulshrestha DK, Dhawan BN.In vitro and in vivo wound healing activity of asiaticoside isolated from Centella asiatica. J Ethnopharmacol 1999, 65:1-11.


Sun B, Wu L, Wu Y, Zhang C, Qin L, Hayashi M, el al. Therapeutic Potential of Centella asiatica and Its Triterpenes: A Review. Front Pharmacol. 2020;11: 568032. doi: 10.3389/fphar.2020.568032.


TESKE, M.; TRENTINI, A. M.M. Herbarium compêndio de fitoterapia. 3 ed. Curitiba, 1997.


Comentários

Avaliado com 0 de 5 estrelas.
Ainda sem avaliações

Adicione uma avaliação

21992631499

©2021 por Projeto Sementes do Bem. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page